Ana Clara apresenta mais um livro infantil e aprende mais uma vez que as diferenças não podem impedir uma amizade. Nesse livro, de Eva Funari, uma bruxinha e uma menina “comum” se tornam amigas após serem trocadas por acidente. Vem assistir que a Ana te explica melhor! Comprar.
Sinopse: Trudi é uma bruxa e Kiki não. Elas não se conhecem. Um dia porém seus caminhos se cruzam. Um pequeno incidente numa festa das bruxas as leva a trocar de mãe de casa e de vida. Esta história é uma divertida comédia de erros que felizmente acaba bem.
Em meio a polêmicas, escritor chinês vence Prêmio Hugo, de ficção científica Liu Cixin é o primeiro autor de língua não inglesa em 62 anos a conquistar a premiação. Fonte: O Globo. Continue lendo
Brasil em Prosa: concurso de contos promovido pelo GLOBO e pela Amazon anuncia 20 finalistas
Os três vencedores da disputa, que tem apoio da Samsung, serão conhecidos no dia 29 de agosto. Fonte: O Globo. Continue lendo
A palestra destruidora do Neil Gaiman sobre Leitura e Obrigação
“É importante para as pessoas dizerem de que lado estão e por que, e se elas têm alguma preferência. Meio que uma declaração dos próprios interesses. Então eu vou falar para você sobre leitura. Eu vou te dizer que bibliotecas são importantes. Eu vou sugerir que ler ficção, que ler por prazer, é uma das coisas mais importantes que alguém pode fazer. Eu vou fazer um apelo apaixonado para as pessoas entenderem o que bibliotecas e bibliotecários são, e para preservar ambas as coisas”. Fonte: Conversa Cult. Continue lendo
Resenha: É fácil matar, de Agatha Christie
Confesso minha curiosidade pelos livros de Agatha Christie sem seus costumeiros detetives. Livre da pressão dos editores que insistiam especialmente na lucrativa presença de Poirot, ela tinha mais espaço para dar asas à imaginação, criando personagens impecáveis para o papel, mas que curiosamente jamais eram reaproveitados. Fonte: literaturapolicial.com. Continue lendo
Bienal de SP já tem data – Evento acontece entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro de 2016
A 24ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo já tem data marcada. O evento acontece entre os dias 26 de agosto e 4 de setembro, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi. Na edição passada do evento, 720 mil pessoas visitaram a Bienal de SP e puderam conferir as 1.500 horas de programação. Ao todo, foram 300 expositores que reuniram 750 selos, além da representação de Alemanha, Angola, Canadá, China, França, Índia, Japão e Suíça. FOnte: Publish News. Continue lendo
Raphael Montes se consolida como autor de histórias de suspense com novo terror gótico
Autor sedimenta, a cada novo livro, sua posição de grande figura do romance policial e de suspense na literatura brasileira. Fonte: Estadão. Continue lendo
David Nicholls explica como as viagens serviram para dar coesão ao romance ‘Nós’
Enquanto percorria o mundo com a turnê de divulgação do best-seller “Um dia” (Intrínseca), David Nicholls concebeu seu mais recente romance, “Nós” (Instrínseca). No livro, um casal inglês de meia-idade com problemas conjugais embarca em uma viagem pela Europa, junto ao filho adolescente, para tentar salvar o casamento. O escritor, afeito às jornadas internacionais, prepara as malas para vir ao Brasil em setembro. No dia 5, ele participa da 18ª Bienal Internacional do Livro, no Rio. Fonte: O Globo. Continue lendo
Livro inédito da série ‘Millennium’, ‘A Garota na Teia de Aranha’ chega às livrarias
A obra foi escrita pelo jornalista sueco David Lagercrantz, escolhido pelos herdeiros de Stieg Larsson; leia um trecho do livro. Fonte: Estadão. Continue lendo
Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai.
Eu enrolei um pouco para ler O menino do pijama listrado livro, acho que porque já sabia o final, falei para minha irmã me contar anos antes de descobrir o autor, John Boyne, como um dos meus favoritos e saber mais sobre o livro. A sinopse é bem clara sobre a história. Acredito que quase todo mundo já tenha ouvido falar desse livro premiado, um dos primeiros de grande sucesso do Boyne, que escreveu em dois dias essa história curta e profunda (algo que o autor faz muito bem).
Nesse livro vemos várias faces do nazismo, o próprio Fuher (ou Fúria como Bruno chama) aparece na história, indo jantar na casa da família para promover e “convidar” o pai do menino para dirigir o campo de concentração de Auschwitz. Bruno não sabe nada sobre os judeus, sobre o campo, o que eles fazem e porque estão lá.
_ e eram todos sempre muito educados com o pai e diziam que ele era um homem para ser observado e qu o Fúria tinha grandes planos para ele.
É só disso que se fala, se é que você sabe. O trabalho do papai isso e aquilo. Bem, se o trabalho do meu pai significa que temos de mudar da nossa casa, para longe do corrimão-escorregador e dos meus três melhores amigos, então acho que meu pai devia pensar duas vezes a respeito do trabalho dele não acha?
Ele é uma criança preocupada em brincar e ter a atenção dos pais (bem típica), custa a perceber o que passa ao seu redor, até descobrir pessoas por trás da cerca a quilômetros da sua casa ha não só pessoas mas também crianças.
O autor provoca o leitor com um verdadeiro choque de realidade ao comparar nos diálogos de Shmuel e Bruno como suas infâncias são diferentes, e como Bruno sabe pouco e acredito que ele representa muitos alemães sobre o que acontece no campo.
Bruno tem um pai bastante rude, a quem todos dizem que ele deve admirar o trabalho mas nunca se preocupam em explicar o que o pai faz no escritório que ele é proibido de entrar. Ele também tem uma irmã mais velha, da qual não compreende os atos. Sua ligação melhor é com a mãe, que estressada com a nova rotina e a solidão na casa nova também acaba o deixando um pouco de lado. Esse quadro só aumenta a necessidade de Bruno ter um amigo e Shmuel apesar de todas as estranhezas que representa para Bruno entra nesse papel.
O pano histórico é tratado como sempre de forma perfeita por Boyne, temos vários personagens que exemplificame destacam o que foi o nazismo, mesmo que o nosso personagem principal não compreenda. E o final apesar de arrancar lágrimas de quase todo mundo (principalmente no filme) é criativo e perfeito para a história.
O filme
Eu gostei muito do filme que assisti e recomendo, só não gostei que fizeram um pai bem mais a meno do que no livro. Mas também deram mais cor aos outros personagens, é mais fácil compreender a mãe no filme, embora suas motivações estejam um pouco diferentes. No filme ela se abala claramente ao descobrir que o judeus estavam sendo queimados, o que no filme ficou muito bom e até enfrenta o pai (o que não acontece no livro). Dificultaram bem mais as saídas de Bruno da casa também do que no livro. Mas é uma ótima adaptação.
Outras resenhas sobre livros do John Boyne aqui no blog:
Continuando a mini maratona para comemorar os 125 anos da Agatha Christie, hoje vou falar de dois livros que ela escreveu com o personagem Hercule Poirot. Ele é o personagem mais famoso de Agatha Christie, seu primeiro detetive, e o que aparece em mais livros da rainha do crime. Poirot tem características muito peculiares, é belga e veio morar na Inglaterra, tem um bigode famoso, é cheio de métodos, desvenda os crimes principalmente a partir de deduções em cima do que as pessoas envolvidas falam. Faz várias perguntas teste e é capaz de perceber pistas que ninguém mais consegue.
O misterioso caso de Styles
Esse é o primeiro livro que Agatha escreveu, em 1920, nele ela introduziu não só Poirot mas também os personagens Arthur Hastings (aspirante a detetive) e o Chief Inspector Japp da Scotland Yard. O desejo da autora de escrever esse primeiro livro veio do desafio de sua irmã que disse que era impossível que o leitor só soubesse no final quem era o assassino, característica presente sempre nos livros da autora. E ela teve grnde sucesso na empreitada, na história todos sãos suspeitos e a dúvida permanece até o final.
Sinopse: O caso Styles começa quando uma aristocrata inglesa morre trancada em seu quarto, vítima de um aparente ataque cardíaco. A coisa ficaria por aí, não fosse a suspeita de envenenamento levantada pelo médico da família.
Resolvi ler esse livro por ser o primeiro, desde o começo o envenenamento fica claro, mas não como aconteceu e quem envenenou a senhora. A autora levanta tantas pistas e suspeitas que em vários momentos o detetive se coloca em dúvida. E o leitor é bem enganado também.. O detetive belga foi convidado a resolver o caso pelo amigo Hastings que é quem narra a história e amigo da família (estava hospedado com eles), já Poirot estava na cidade em uma casa com outros belgas (refugiados da guerra). Conhecendo Poirot, Hastings achou que ele era o melhor para desvendar o assassino, mas em muitos momentos vai desconfiar da investigação de Poirot por não conseguir acompanhar o raciocínio de seu mestre, sua vaidade de também querer ser detetive o faz achar que poderia superar Poirot (tolinho, espero que nos outros livros ele perca isso).
Em alguns momentos achei que a história enrolou um pouco, dá para ver a evolução de Agatha como escritora de mistérios se comparamos com outros livros, esse é cheio de vaivéns e as mesmas pistas são repassadas muitas vezes. Mas Poirot para mim é um dos melhores detetives já criados, que sabe usar a “massa cinzenta”, como ele diz, como ninguém. E especialista em ver a verdade através de detalhes que a princípio podem aparecer não fazer sentido nenhum, o leitor só sabe que faz sentido por eles serem levados em conta por Poirot. Nesse livro ele é bem reservado por não confiar no que os outros possam fazer com suas descobertas, e muitas das suas atitudes são feitas para que o bandido não fuja. Temos um Poirot bem ativo, que faz viagens rápidas e pega carros apressadamente.
Poirot era um homem extremamente baixinho. Não deveria ter mais do que 1,60m, mas tinha seu orgulho próprio e andava de cabeça erguida. Sua cabeça tinha o exato formato de um ovo, mas ele nunca ligou para isso. Tinha um estilo militar; a limpeza de suas roupas era de invejar, acredito que causaria mais dor nele uma mancha de sujeira do que um tiro. Este homenzinho esquisito foi na sua época um dos melhores membros da polícia Belga. Como detetive, tinha um talento extraordinário, conseguindo resolver casos complexos e emaranhados. _ Hastings
O Assassinato no Expresso do Oriente
Gostei muito desse livro, é um dos bem famosos que ainda não tinha lido, nesse livro o leitor se vê embananado porque os suspeitos tem sempre um álibi e/ou parecem honestos e pessoas boas demais. Percebi a verdade pouco antes do detetive “revelar” a todos, suspeitei mas achei que estivesse errada, mas isso não desmerece o livro nem de longe.
Sinopse: Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve pára o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Uma americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime.
_ Desculpe-me, senhor Poirot; não o entendo. _Eu também não me entendo – replicou Poirot. – Não entendo coisa alguma, como vê, e isto me aborrece.
Isso das duas soluções não vou comentar porque seria um spoiler, mas o que posso comentar é que o morto se revela um criminoso durante o livro e muita gente poderia querer mata-lo. Poirot estava voltando de viagem no famoso trem, mas a viagem vira mais um caso para ele resolver. Por ser amigo do dono da companhia que também estava a bordo, ele aceita a missão, como o trem estava parado ele teria um certo tempo antes da polícia. Assim, ele vai entrevistar todos no trem, ele já havia feito suas observações sobre essas pessoas durante a viagem, mas ainda assim vai se surpreender com a quantidade de mentiras envolvidas.
Poirot sorveu o seu vinho e relanceou um olhar pensativo pelo salão. Viam-se ali, à roda das mesas, umas treze pessoas, pertencentes, como bem dissera Bouc, a todas às classe e nacionalidades. O belga pôs-se a observa-lás.
Nesse livro é retratado também uma série de preconceitos, acharem que o assassino foi uma mulher por que esfaquear é coisa de mulher, ou de algum “latino” por terem fama de ter o sangue quente e agir sem pensar. Já Poirot vai dizer que não que foi um crime bem calculado o que denuncia um cérebro “anglo-saxão”. E coisas do tipo.
Esse livro e outros que se passam em lugares distantes como o Egito ou Bagdá, foram inspirados pelas viagens de Agatha com seu segundo marido, que era arqueólogo, Max Mallowan, pelo Oriente.
O filme
Assinato no Oriente Express foi lançado em 1974, com um elenco cheio de estrelas da época como: Albert Finney, Lauren Bacall, Ingrid Bergman, Jaqueline Bisset, Sean Connery e Vanessa Redgrave Foi dirigido por Sidney Lumet.
O filme foi muito fiel ao texto original, e não poupou esforços para caracterizar o glamour da época; os figurinos foram impecáveis e chegaram a ser usados vagões reais do Expresso Oriente. Sucesso de público e crítica, ganhou os prêmios de melhor filme, ator e atriz coadjuvantes no Bafta e o Oscar de melhor atriz coadjuvante para Ingrid Bergman (foi indicado em seis categorias).
No filme temos um Poirot bem engraçado, suas manias são evidenciadas e ele tem um jeito meio duro de se mexer e falar (quase grita em alguns momentos). Mas achei bem fiel a história original, tirando o fato que corta uma rodada de entrevistas em que Poirot descobre a mentira, que foi uma das partes que mais gostei do livro :/. O glamour do trem é bem enfatizado com várias passagens em que ele aparece com uma música ao fundo. Alguns personagens me pareceram mais suspeitos no filme do que no livro, suas expressões, “cara d culpado”.
Exposição de fotos raras mostra o outro lado de Agatha Christie
Há muitas imagens de Agatha Christie espalhadas pelo mundo – principalmente pelo mundo virtual. E a maioria delas mostra sempre uma simpática senhora de cabelos brancos e cara de vovó. Mas a partir de 26 de agosto, uma exposição fotográfica será aberta em Londres, reunindo fotos que mostram o outro lado da escritora inglesa. O que se descobrirá é que, além de autora de histórias policiais, Agatha Christie também foi enfermeira, surfista, patinadora, viajante, dançarina, tocava instrumentos musicais e até passeava em meio ao milharal. Fonte: LP&M. Continue lendo
25 estantes criativas para guardar seus livros. Veja
Amazon dá desconto de até 80% em 25 mil títulos no seu primeiro aniversário
Gigante americana já tem mais 12 milhões de títulos à venda no País; ‘Book Friday’ vai dar descontos também no Kindle e no frete e será realizado anualmente . Fonte: Estadão. Continue lendo
Cidade oferece transporte público de graça para passageiros que leem
Victor Miron, um jovem da Romênia, queria promover a leitura em seu país. Ele acredita que é importante recompensar aqueles que leem, sem criticar os que não leem. Fonte: Catraca Livre. Continue lendo
HarperCollins estreia no Brasil com três títulos sobre ‘O pequeno príncipe’ Além do texto integral da história de Antoine de Saint-Exupéry, outros dois livros sobre o filme serão lançados. Fonte: O Globo. Continue lendo
Depois de 10 anos, Ishiguro volta ao romance com ‘O Gigante Enterrado’
Obra do escritor japonês aborda o dever de se lembrar e a importância da memória coletiva para combater a barbárie; confira a entrevista. Fonte: Estadão. Continue lendo
Inspirado em Jorge Luis Borges, projeto tenta ensinar poesia aos robôs Experiência busca a dimensão literária dos algoritmos para tornar a interação entre humanos e computadores mais complexa. Fonte: O Globo. Continue lendo
Décio Pignatari é homenageado com exposição de seu acervo em São Paulo
Até o dia 25 de outubro, o público poderá conferir os poemas, datiloscritos, áudios e correspondências, entre outros itens, do poeta, ensaísta e professor. Fonte: Estadão. Continue lendo