Happy Halloween! Aproveitando o dia, vim responder a tag Halloween Literário, respondi em vídeo, só assistir abaixo. Essa tag foi criada pelo canal Cabine Literária. Quem quiser responder, fica a vontade!
TAG Halloween Literário:
1) Qual seu livro favorito de terror ou suspense?
2) Pra festa de Halloween, você precisa se fantasiar de um personagem de um livro. Qual será?
3) Um personagem que não é de livro de terror, mas que você acha assustador.
4) Vampiros ou lobisomens?
5) Se forem vampiros, qual o seu vampiro preferido da literatura? Se forem lobisomens, qual seu lobisomem preferido da literatura?
6) Qual um livro de terror que você tem vontade de ler?
7) Gostosuras ou travessuras? Diga um livro gostosura e um livro travessura.
Oi pessoal, no vídeo abaixo falo de mais alguns contos do Poe: O pêndulo e o poço, A queda da casa de Usher, William Wilson, Coração Delator, e leio o conto O retrato ovalado no final. Esse é o segundo post sobre o Edgar Allan Poe, no anterior, falei um pouco sobre ele e dois contos: O gato preto e A máscara da morte rubra (li esse). Esses contos foram os que mais gostei do livro Histórias extraordinárias (Companhia de bolso).
Vídeo Edgar Allan Poe 2
Vídeo Edgar Allan Poe 1
Os contos do autor não são muito difíceis de achar na internet. No blog Contos do Covil você pode ler alguns.
Para quem quiser saber segue a lista de contos que estão no livro Histórias Extraordinárias (Edição de bolso) – Companhia das Letras:
Ligeia
Pequena palestra com uma múmia
A carta roubada
O gato preto
O sistema do Doutor Alcatrão e do professor Pena
O barril do Amontillado
O poço e o pêndulo
A máscara da morte rubra
Berenice
Sombra – uma parábola
O diabo no campanário
A queda da casa de Usher
O caixão quadrangular
O escaravelho de ouro
O coração delatador
William Wilson
O retrato ovalado
O Homem da multidão
A princípio, tratava-se de um pequeno conto sobre um jovem estudante suíço que ambicionava criar um ser ideal, injetando vida a um corpo morto. Mais tarde, transformado em romance, tornou-se um marco na literatura do gênero. Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein; or the Modern Prometheus, no original em inglês), mais conhecido simplesmente por Frankenstein, é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres. O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. Mary Shelley escreveu a história quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, e a obra foi primeiramente publicada em 1818, sem crédito para a autora na primeira edição. Atualmente costuma-se considerar a versão revisada da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva. O romance obteve grande sucesso e gerou todo um novo gênero de horror, tendo grande influência na literatura e cultura popular ocidental.
A autora tem muitos méritos como diz na sinopse, quantas histórias não viriam depois beber da mesma fonte? A vontade humana de criar e a responsabilidade e arrependimentos que isso pode trazer. Pois bem, a única coisa que não me fez gostar de verdade do livro foi o personagem Victor Frankenstein, que em muitos momentos é covarde e fica se queixando extensamente da bobagem que fez e tragédia que vira sua vida. Não que ele não tenha motivos para se sentir mal, muito pelo contrário, mas sua inércia em muitos momentos são irritantes. O que mais me frustrou na verdade foi após a criação ele ter se horrorizado de modo tal com o “monstro” que fugiu e abandonou a criatura. Vai me dizer que ele não tinha percebido que ela não estava ficando bonita?
Por que não morri? Sendo o mais miserável entre os homens, por que não mergulhei para sempre no esquecimento e no descanso? Se a morte arrebatava crianças, flores mal desabrochadas, se noivas, em pleno vigor da juventude e no limiar de seu futuro de esperanças, eram, de um dia para outro, presa dos vermes na terra fria do túmulo, de que fibras, de que matéria era feito eu, que podia resistir a tantos abalos, ao girar incessante da roda da vida, que tamanhas torturas me infligia?
Mas a história também tem várias partes interessantes, apesar de não explicar exatamente seus métodos, vemos o Dr. ir a cemitérios e necrotérios nos eu arroubo de necessidade de criar. E para mim a melhor parte é quando a criatura entra em cena para explicar o mal que fez, acusar seu “pai” de abandono e contar tudo o que sofreu. O “monstro” não nasceu mal ou perverso, era como um bebê aprendendo o que é o mundo sozinho, até aprendeu a falar e ler por conta própria. E poderia ser muito gentil, até tenta o contato com os humanos, que por sua terrível aparência não dá certo. É claro que depois de tamanha rejeição ele não suporta, culpa seu pai e busca vingança. Ainda dá uma chance a Frankenstein mas na história só vão caber tragédias.
Vale ressaltar que a história não é contada pelos dois personagens principais, mas por um terceiro que está fazendo uma expedição no Ártico e encontra Victor perseguindo seu “filho”, e ele vai contar a esse viajante toda sua história, que por sua vez vai contar a irmã através de cartas.
As partes de lamentações que me cansaram, apesar de me quebrarem são muito bem escritas, e a história é muito interessante. Só não consegui sentir pena do personagem e simpatizar com ele. O que me fez querer terminar logo o livro. Mas valeu muito a pensa conhecer essa história chocante que já foi tão adaptada (cinema, séries…) E você já leu? Não esquece de me contar o que achou!
A autora
Nasceu em Londres, em 1797, filha de William Godwin e Mary Wollstonecraft, célebres escritores radicais da época. A mãe de Mary morreu de forma trágica onze dias depois de dar à luz. Sob a tutela consciente e especializada de Godwin, Mary teve uma infância intelectualmente estimulante, embora emocionalmente carente. Em 1814, foi apresentada ao então desconhecido Percy Bysshe Shelley, por quem logo se apaixonou, e em julho daquele ano os dois fugiram para o continente. Em dezembro de 1816, depois de a primeira esposa de Shelley, Harriet, ter cometido suicídio, Mary e Percy se casaram. Dos quatro filhos do casal, apenas Percy Florence sobreviveu. Viveram na Itália entre 1818 e 1822, quando Shelley morreu afogado no naufrágio de seu barco Ariel numa tempestade. Mary voltou com Percy Florence para Londres, onde continuou a viver como escritora profissional até sua morte, em 1851. A ideia deFrankenstein surgiu em 1816, quando Mary Godwin passou o verão com Percy Shelley às margens do lago de Genebra, onde Lorde Byron também estava hospedado. O estímulo para que começasse a escrever o conto original veio depois de Byron sugerir um concurso de histórias de fantasmas. O próprio Byron produziu “Um fragmento”, o qual mais tarde inspirou seu médico, John Polidori, a escrever “O vampiro: um conto”. De volta à Inglaterra, Mary completou sua história, publicada como Frankenstein ou O Prometeu moderno, em 1818. Entre seus outros romances estão The Last Man, uma história distópica ambientada no século XXI (1826), Perkin Warbeck (1830), Lodore (1835) e Falkner (1837). Além de várias colaborações, com contos e ensaios para publicações como Keepsake e Westminster Review, contribuiu com diversos ensaios biográficos para a Cabinet Cyclopaedia (1835, 1838-9), editada por Dionysius Lardner. Entre seus outros livros estão a primeira edição coligida da Obra poética de P. B. Shelley (4 vols., 1839) e um livro baseado nas viagens pela Europa que Mary fez com Percy Florence e os amigos do filho, Rambles in Germany and Italy (1844). Mary Shelley morreu em Londres, em 10 de fevereiro de 1851. Fonte: Companhia das Letras.
Trailer do filme Frankenstein de Mary Shelley (1994)
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Hoje vou aproveitar a seção para repudiar a matéria do El País: Os livros que muito poucos conseguem terminar. Achei uma matéria tão tão desnecessária, e que só serve para aumentar o preconceito das pessoas com os livros clássicos. Não acho que ninguém deva ler algum livro que não goste só por ser um clássico, mas a matéria aborda só um tipo de opinião: a de quem não gostou dos livros listados. Não faz nenhuma menção as pessoas de várias idades que gostam desses autores. E quantos leitores inexperientes essa matéria pode desestimular?Até porque é uma questão de gosto né!? E ainda começa levando em conta o que teria dito, no último festival literário de Cheltenham, o romancista britânico Nick Hornby “encorajava as pessoas a queimar em uma fogueira os livros complicados”. Brincadeira né, queimar livros? Que tipo de retrocesso é esse? Acho que a matéria foi feita com zero consciência, ainda mais sabendo como os best-sellers levam vantagens nas escolhas hoje. Fiquei incomodada também porque vi essa matéria ser compartilhada mais de uma vez no facebook e até por alguma editora…
Continuando nosso mês de Halloween, vim responder a tag Apocalipse Zumbi do blog Ourives de Palavras que vi no canal da Tati Feltrin (novidade, né?). Achei essa tag muito legal e tem tudo a ver com esse mês, basta escolher alguns personagens que você formaria um time para combater o ataque de zumbis.
1. Um personagem para liderar o grupo: escolha um personagem com espírito de liderança, que seja perfeito para guiar o grupo, através de hordas de zumbis, para a sobrevivência.
Depois de muito pensar escolhi o general romano Júlio César, isso mesmo, como personagem o conheci no liro Memórias de Cleópatra da Margaret George, ele é um bom líder para seus soldados e sempre sabe como vencer seus inimigos. (resenha)
2. Um personagem com conhecimentos médicos: escolha um personagem que saberá cuidar da saúde de todos os membros do grupo, aplicar os primeiros socorros em uma emergência e fazer o possível para tratar uma mordida.
Escolhi o personagem Rusty, um médico, do livro Sob a Redoma. No livro as pessoas vivem um caos após uma redoma misteriosa aparecer em volta da cidade prendendo as pessoas lá dentro. Então ele é uma pessoas legal, um bom médico e já viveu uma situação de crise (resenha).
3. Um personagem inteligente: escolha um personagem que pense rápido, que saiba agir sob pressão, que possa pensar em um bom esconderijo e uma boa fonte de mantimentos, que saberá atrair a menor atenção zumbi possível para o grupo.
Um personagem inteligente, escolhi o Dumbledore de Harry Potter, sempre tem um plano e ainda por cima é um personagem bruxo. Então ia ajudar muito.
4. Um personagem para morrer primeiro: escolha um personagem que não fará diferença nenhuma no grupo e que será totalmente dispensável.
Muito difícil essa escolha, acabei escolhendo um personagem que é um cara legal, mas que morre no começo do livro Morte Súbita também da J.K. Rowling. Sua morte é o que movimenta a trama da história, então nesse APocalipse, ele não morreria a toa (comentário e série).
5. Um personagem badass: todo grupo precisa de um fodão chutador de bundas, personagem que vai meter medo até nos zumbis, que tem estilo até coberto de bile e sangue. Escolha um personagem que trará este espírito ao grupo.
Ah essa foi fácil, escolheria o Vicente, personagem do André Vianco, que aparece na saga Vampiro Rei e no livro A Noite Maldita. Vicente é forte e está sempre pronto pra briga, tem experiência em liquidar vampiros (sobre o livro Bento).
6. Um personagem duas caras: escolha um personagem que será o traidor, que entregará outra pessoa para manter a própria pele à salvo, que será o Shane, melhor mentiroso dentre os sobreviventes.
George Wickham, um personagem do livro Orgulho e Preconceito, que está mais para lobo em pele de cordeiro. Não chega a ser um vilão e tem experiência militar, então poderia ser útil. Só que sempre pensa em si mesmo e não é confiável.
7. Um personagem engraçado: no meio de um apocalipse zumbi é muito fácil ter um colapso nervoso e enlouquecer com toda a pressão da situação. Escolha um personagem que fará piadinhas de vez em quando para quebrar o gelo.
Firmín, de A Sombra do Vento do Zafón (resenha), ele é um cara com uma história sofrida, mas nunca perde o bom humor, ou quase nunca, sempre tem uma tirada engraçada para as horas difíceis. Além de ser um grande companheiro.
8. Um personagem medroso: escolha um personagem que não saberá nem manejar uma arma sem tremer e chamar a mamãe quando os zumbis vem vindo.
Victor Frankstein, o criador de uma das criaturas mais famosas, assim que faz a criatura sai correndo de medo de sua feiura. Vai dizer que ele não percebeu que sua criação não estava ficando bonita! Ah, me poupe!Falarei do livro no próximo post.
9. Um personagem criança: escolha um personagem que está crescendo em meio ao apocalipse e que precisará de um olho atento 24 horas por dia.
Que peninha de escolher uma criança, mas acho que escolheria a Lúcia, de As Crônicas de Nárnia. menina é um doce e tem uma excelente imaginação, não seria um empecilho. Ela também carrega uma poção/remédio curativo que poderia dar um jeitinho em alguns feridos.
10. Um personagem qualquer: escolha qualquer personagem que quiser.
Pra equilibrar a testosterona, escolheria mais uma personagem feminina: Katness Everdeen. Kat é forte, inteligente e habilidosa. Com um arco na mão a heroína da trilogia Jogos Vorazes arrebentaria muitos zumbis.