Oi pessoal! Sexta eu estive na bienal e ainda não tinha tido tempo de mostrar quais foram os livros que foram comprados lá. Confesso que minha passagem por lá esse ano foi corrida, mas deu tempo de curtir um pouco, tirar umas fotos! Vocês sabem que eu adoro bienal… dessa vez fui de carona com a escola que minha mãe da aula e estudei quase minha vida toda. Foi a primeira bienal do meu irmão Eric, 13 anos, que também adorou e fez suas escolhas lá também (Minecraft e Diário de um banana). Para a Ana Clara a gente trouxe o livro Malala: a menina que queria ir a escola, versão infantil dessa história tão fantástica! Minha mãe trouxe o livro da Vanessa da Mata (que também pretendo ler) e dois pockets do Pablo Neruda (que vou ler com certeza).
Agora, quanto as minhas escolhas….
Tem um tempo que estou de olho nesse livro, desde que vi uma resenha que quero muito! Sinopse: Um livro emblemático sobre racismo e injustiça: a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930 e enfrenta represálias da comunidade racista. O livro é narrado pela sensível Scout, filha do advogado. Uma história atemporal sobre tolerância, perda da inocência e conceito de justiça.
A autora lanço esse ano a continuação, Vá, coloque um vigia. Escrito 55 anos após o primeiro, na verdade a ideia dele foi um esboço do primeiro livro. Veja mais.
Eu comprei esse livro por essa edição linda em Graphic Novel! Nunca li e apaixonei na edição, tive que comprar… Sinopse: Um dos mais importantes romances da literatura nacional em versão inédita Vidas secas: Graphic Novel une o traço do premiado quadrinista Eloar Guazzelli ao texto irretocável de Graciliano Ramos. Com roteiro de Arnaldo Branco — responsável pela adaptação em HQ de outros clássicos da literatura brasileira, como Véu de noiva e O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues —, a história da jornada da família de retirantes sertanejos em busca de água, comida e melhores condições de vida ganha ritmo. Respeitando o texto original, esta Graphic Novel transforma e dá nova dimensão ao romance, consolidando-o como a história de um Brasil, infelizmente, mais que atual.
Sempre que vou no stand da L&PM acabo comprando algum livro da Agatha, são tantos que ainda não li e tão baratinhos, como resistir? Esse é muito querido pelos fãs e ainda vai entrar na maratona. Sinopse: Há um serial killer à solta, matando suas vítimas em ordem alfabética. A única pista que a polícia tem é um macabro cartão de visitas que o assassino deixa em cada cena do crime: um guia ferroviário aberto na cidade onde a morte acontece. A Inglaterra inteira está em pânico com a sucessão de crimes – A: Alice Ascher, em Andover; B: Betty Barnard, em Bexhill; C: Sir Carmichael Clarke, em Churston – e o assassino vai ficando mais confiante a cada morte. Seu único erro é pôr à prova o orgulho de Hercule Poirot, um erro que pode ser mortal.
Essa história eu li em quadrinhos uma vez (há muito tempo…) e agora estou lendo Memórias de Cleópatra e me deu aquela vontade de ler esse também! Sinopse: Os cinco atos de Antônio e Cleópatra são repletos de intrigas políticas mescladas a fervorosas declarações de amor, onde está presente toda linguagem monumental de Shakespeare. Produzida em 1607, já quando a obra do autor inglês estava em uma fase plena e madura, esta tragédia tem como tema a relação entre o militar romano Marco Antônio e Cleópatra, a célebre rainha do Egito. O casal sonhava com o estabelecimento de um grandioso império no oriente, mas seus planos são interrompidos. Com o pretexto da morte de sua esposa Fúlvia, Marco Antônio, que vivia no Egito com a amante, é chamado de volta a Roma; na verdade por motivos políticos. Lá, se vê obrigado a casar com Otávia, irmã de Otávio Augusto, um dos líderes do Império Romano, que usa esse casamento como estratégia para manter Marco Antônio mais próximo ao governo. Ao tomar conhecimento da união, Cleópatra envia a Roma a falsa notícia de que cometera suicídio, e Marco Antônio, apaixonado e desiludido, põe fim à própria vida. A rainha, sabendo disso, encomenda a seus criados a víbora que lhe destilaria o veneno mortal. Os personagens marcantes e os diálogos impetuosos fazem de Antônio e Cleópatra, além de já consagrada como uma das principais obras históricas de Shakespeare, uma peça emocionante e envolvente em todos os seus momentos.
Depois de ler O nome da rosa (fantástico!), nunca mais li nada do autor, e já estava de olho nesse e no Cemitério de Praga (que deixei para depois pelo preço). Sinopse: O romance que é um verdadeiro manual do mau jornalismo Um grupo de redatores, reunido ao acaso, prepara um jornal. Não se trata de um jornal informativo; seu objetivo é chantagear, difamar, prestar serviços duvidosos a seu editor. Um redator paranoico, vagando por uma Milão alucinada (ou alucinado numa Milão normal), reconstitui cinquenta anos de história sobre um cenário diabólico, que gira em torno do cadáver putrefato de um pseudo-Mussolini. Nas sombras, a Gladio, a loja maçônica P2, o assassinato do papa João Paulo I, o golpe de Estado de Junio Valerio Borghese, a CIA, os terroristas vermelhos manobrados pelos serviços secretos, vinte anos de atentados e cortinas de fumaça — um conjunto de fatos inexplicáveis que parecem inventados, até um documentário da BBC mostrar que são verídicos, ou que pelo menos estão sendo confessados por seus autores. Um perfeito manual do mau jornalismo que o leitor percorre sem saber se foi inventado ou simplesmente gravado ao vivo. Uma história que se passa em 1992, na qual se prefiguram tantos mistérios e tantas loucuras dos vinte anos seguintes. Uma aventura amarga e grotesca que se desenrola na Europa do fim da Segunda Guerra até os dias de hoje.
Na bienal sempre acabo comprando um livro de um autor que não conheço, um livro que nunca ouvi falar, só pela sinopse…Tomara que esse seja mais um achado feliz! Sinopse: O que acontece quando um diário perdida encontra o leitor certo? Numa remota ilha do Canadá, a escritora Ruth cata mariscos com o marido na praia quando se depara com um saco plástico coberto de cracas que envolve uma lancheira da Hello Kitty. Dentro, encontra um livro de Marcel Proust, Em Busca do Tempo Perdido, e se surpreende ao descobrir que o miolo, na verdade, é o diário de uma menina japonesa, Nao. A sacola misteriosa, segundo os rumores dos habitantes, é mais um dos destroços do último tsunami que devastou o Japão e foi levado pelas correntezas até a ilha. Desde então, Ruth é tragada pela história do diário de Nao, uma menina que, para escapar de uma realidade de sofrimento – de bullying dos colegas e de um pai desempregado e suicida –, resolve passar seus últimos dias lendo as cartas do bisavô, um falecido piloto camicase da Segunda Guerra Mundial, e contando sobre a vida da avó, uma monja budista de 104 anos. O que Ruth não esperava era que o diário iria levá-la a uma viagem onde ela e Nao podem finalmente se encontrar fora do tempo e do espaço.
Então o que acharam das minhas escolhas? Já leram algum desses, gostaram? O que compraram na Bienal desse ano?
Não deixem de comentar! beijos