Sinopse: O clássico livro que inaugura As Crônicas Vampirescas traça o painel de um mundo habitado por seres para quem paixões dilacerantes, mecanismos cruéis de dependência e banhos de sangue são a regra, nunca a exceção. O romance de Anne Rice encontrou em Clarice Lispector uma tradutora à altura. Intérprete sensível, Clarice é uma razão a mais para se ler essa narrativa vampiresca em que a fantasia está solta, mas a realidade espreita por trás do gótico, do terror e do rasgadamente romântico.
Você pode ler a resenha ou se preferir assistir ao vídeo (clicando aqui ou no final da página).
Essa foi uma leitura bem arrastada, principalmente depois da metade do livro. O começo é muito empolgante e eu achei que fosse ficar apaixonada pelo livro e seus mistérios, mas depois de um tempo a curiosidade foi diminuindo assim como o ritmo da leitura. No final acabou sendo um livro ok, que eu gostei mas me decepcionou um pouco.
Comecei a ler Entrevista com o vampiro muito empolgada por já ter pensado em ler Anne Rice várias vezes, minha única experiência foi Pandora que é bem curto, e As crônicas Vampirescas (Entrevista é o primeiro de uma trilogia) são bem famosas. O livro foi a escolha do Grupo de Leitura #NomeProvisório que eu participo, a nossa leitura de fevereiro. E como eu falei o começo é um espetáculo e bem envolvente. Começamos a história conhecendo Louis e seu entrevistador, um vampiro sendo entrevistado por um humano. O vampiro já começa garantindo que não irá atacar o homem, que fica meio intimidado, já que precisa contar sua história e o outro por sua vez começa a fazer gravações em fita do que Loius vai contando.
Assim, descobrimos como ele foi feito vampiro lá em 1791 e que ele tinha só 25 anos, ficamos sabendo de suas tragédias pessoais e de quando Lestat seu “criador” cruza seu caminho. Por interesses financeiros o vampiro vê no jovem uma boa dupla, apesar do novo vampiro não ficar a vontade em matar pessoas e ter muitos questionamentos sobre a nova vida. Lestat quer que Louis aprenda a deixar a vida humana para trás, mas ele só consegue se arrepender.
Uma virada na história é á criação de Cláudia, uma vampira que ambos fazem em uma noite infeliz e assustadora, uma vampira criança que pode ser bem diabólica. O trio leva uma vida que se complementa, cada um encantado com uma faceta dela, Louis tem uma certa adoração por ela e lhe ensina tudo que sabe, enquanto Lestat a ensina a ser uma matadora implacável. Tudo vai bem até a menina começar a questionar tudo e tomar uma atitude que surpreende e que muda tudo. É um começo com muitos acontecimentos impactantes e que te prende até essa quebra.
Apesar de ser um livro de vampiros, focado mesmo neles e em que os humanos são uma fonte de alimentação não é um livro só de ação, trazendo muita filosofia e divagações de alguns vampiros sobre o propósito da vida deles. Eles também querem saber de onde vieram e pra onde vão. A autora tem uma escrita incrível e a elaboração dos personagens é muito rica. Mas o ritmo do livro se perde e é necessário esforço para terminar a leitura, mesmo com alguns momentos chocantes. Eu esperava mais realizações de Cláudia por exemplo e não me prendi tanto aos novos personagens que aparecem depois. O entrevistador também acaba virando um mero ouvinte e sumindo ao longo da narrativa, isso como jornalista me irritou já que fiquei imaginando quantas mil perguntas eu faria. Mesmo assim ainda quero ler os que vem depois: O Vampiro Lestat e A rainha dos condenados, que completam a trilogia. Em 2015 foi lançado também O Princípe Lestat, depois de Anne Rice ter ficado quase dez anos sem escrever sobre a série. Os livros da autora são lançados pela Rocco no Brasil.
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Tenho tamanha curiosidade e vontade de ler esse livro, sempre acabo encontrando ótimos comentários positivos, quem sabe lendo futuramente eu acabe me interessando mais pela obra.
Beijinhos
Oie!
Adorei a sua resenha, mesmo sabendo que o final não te agradou tanto.
Nunca li nada da autora e isso me lembrou de colocar as crônicas novamente na minha lista de desejados!
Quando eu era criança, passava “A rainha dos condenados” na tv e eu morria de medo, rs. Talvez isso tenha me afastado do propósito de conhecer a história, mas agora fiquei animadíssima novamente!
Mais uma vez, amei a resenha!
Bjos!
http://www.umdiamelivro.com.br
Ah que bom, leia sim! Eu ainda quero ler os outros dois tbm 🙂 Obrigada! bjos
Nunca tive muita vontade de ler a Anne Rice. O filme é bem mais ou menos também.
Ainda não assisti!